A potencial fusão entre Arezzo(ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) é positiva para ambas as empresas
A possibilidade de uma fusão entre Arezzo e o Grupo Soma tem despertado grande interesse no mercado. Segundo Rafael Passos, da Ajax, essa junção pode trazer benefícios significativos para ambas as empresas, considerando negócios complementares e sinergia robusta na operação.
Passos destaca que a fusão entre Arezzo e Grupo Soma tem o potencial de destravar valor em meio às oportunidades de produtos entre as marcas existentes, que englobam segmentos de calçados e vestuário, além de canais de vendas e expansão internacional.
O analista ressalta que o acordo ocorre em um momento favorável, considerando os desafios que o setor enfrenta no curto prazo, bem como os impactos da MP 1.185. No entanto, ele também chama atenção para possíveis preocupações com a integração das companhias, mas acredita que a consolidação de dois líderes da indústria, além do envolvimento dos executivos presentes, deve se sobrepor aos desafios.
Arezzo: É hora de comprar?
De acordo com Rodrigo Bezerra, analista da Vetor Research, a corretora sempre reconheceu o potencial da Arezzo em termos de fundamentos e a considera uma das preferidas do setor. Ele destaca que a queda de mais de 13% em janeiro, antes da divulgação da notícia sobre a fusão, criou uma região de preço favorável para compra, visto que era uma região de mínima do ano passado. Atualmente, as ações da Arezzo (ARRZ3) estão sendo negociadas a R$ 62,59.
Bezerra ainda acrescenta que algumas casas de análise calculam que o player combinado das duas empresas somaria algo em torno de R$ 4 bilhões a R$ 11 bilhões. Além disso, João Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, avaliam que a fusão criaria o segundo maior player de vestuário do Brasil, atrás apenas das Lojas Renner (LREN3). O time também estima um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançando a ordem de R$ 1,6 bilhão.
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