Violência no Equador: O sequestro do brasileiro Thiago Freitas
Uma das vítimas da violência que tomou conta do Equador essa semana foi o brasileiro Thiago Freitas. Há 3 anos, ele mora em Guayaquil, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro. Ele foi sequestrado enquanto andava de carro.
O cativeiro
O cativeiro no qual Thiago Freitas foi mantido era uma casa pequena. Os sequestradores tinham separado uma sala pequenininha, uma cozinha e um banheiro. Thiago já percebia que não tinha mais saída, especialmente com a violência que estava acontecendo naquela época. Ele fazia tudo o que os sequestradores pediam, mas mesmo sendo tratado com certa consideração, sabia que sua situação era precária.
"Eu fazia o que eles pediam, obviamente, eles me pediam para gravar o vídeo pedindo, mas dinheiro cada vez mais, sendo que eu estava sendo bem tratado, mas na verdade não estava", relata Thiago Freitas, brasileiro sequestrado no Equador.
As negociações pela liberdade de Thiago começaram a quase 6 mil km do cativeiro, em Guayaquil, no Equador. Do bairro Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, Erick, irmão de Thiago, fez o primeiro contato com os sequestradores.
Thiago foi libertado na quarta-feira (10) e agora tenta recuperar a rotina.
Superando o trauma
"Eu ainda estou meio confuso com tudo. No Brasil eu sempre trabalhei de uma coisa ou outra, de garçom, já fui recepcionista, já tive meu próprio negócio também, mas eu nunca tive uma vida boa, fácil, digamos assim. Aqui eu criei uma possibilidade de ter algo", disse Thiago ao tentar retomar sua vida normal.
Após passar por essa experiência traumática, Thiago Freitas busca se reinserir na sociedade e recuperar sua estabilidade emocional. Seu objetivo é retomar seus projetos pessoais e profissionais, deixando para trás o impacto negativo do sequestro.
Conclusão
O sequestro de Thiago Freitas no Equador é um exemplo alarmante da violência que assola o país. É fundamental que as autoridades equatorianas intensifiquem os esforços para garantir a segurança de seus cidadãos e também dos estrangeiros que residem ou estão de passagem pelo país.
Além disso, é importante que os brasileiros que vivem em outros países tenham ciência dos riscos e adotem precauções de segurança para evitar situações de perigo. A violência não escolhe nacionalidade e é fundamental estar alerta e tomar medidas preventivas.
Esperamos que Thiago Freitas consiga superar esse trauma e retomar sua vida normal. É necessário que a sociedade ofereça apoio e empatia às vítimas de violência, auxiliando-as na recuperação física e emocional.
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