O ano de 2023 atingiu o recorde como o mais quente desde 1850
Introdução
O ano de 2023 foi marcado como o mais quente desde 1850, de acordo com um novo relatório do observatório europeu Copernicus. A temperatura média global de 2023 foi de 14,98°C, o que representa um aumento de 0,17°C em relação ao recorde anterior registrado em 2016. Este artigo irá explorar os principais dados revelados no relatório, as causas do aquecimento global, as consequências para o Acordo de Paris e os possíveis impactos para o ano de 2024.
As temperaturas globais sem precedentes de 2023
No início de junho de 2023, as temperaturas globais começaram a ultrapassar temporariamente em 1,5°C as temperaturas pré-industriais, de 1850-1900. Esse foi o primeiro sinal de que o ano estava a caminho de se tornar o mais quente da história. A partir desse ponto, as anomalias diárias da temperatura global tornaram-se cada vez mais comuns, resultando em um recorde histórico.
O estudo do Copernicus aponta que praticamente todas as áreas terrestres registraram temperaturas acima da média em 2023, com exceção da Austrália. Partes consideráveis de todas as bacias oceânicas e de todos os continentes também experimentaram temperaturas médias recorde ou próximas às mais altas já registadas.
Impactos do aquecimento global
O relatório revela que os extremos observados em 2023 são um testemunho dramático de quão longe estamos do clima em que nossa civilização se desenvolveu inicialmente. Essa situação tem consequências profundas para o Acordo de Paris e todos os esforços humanos em mitigar as mudanças climáticas.
Carlo Buontempo, diretor do Copernicus, ressalta a importância dessas descobertas para os compromissos globais de redução de emissões e ações de adaptação. É necessário tomar medidas urgentes para enfrentar as consequências cada vez mais visíveis das alterações climáticas.
As causas do aquecimento global em 2023
O aquecimento global é uma das principais causas do aumento das temperaturas em 2023. O relatório menciona o fenômeno El Niño, que contribuiu para as condições climáticas extremas no ano. Além disso, fatores imprevistos também foram responsáveis pelo extremo das temperaturas.
Mauro Facchini, Diretor de Observação da Terra da Comissão Europeia, destaca o trabalho contínuo do programa Copernicus em fornecer informações sobre os impactos crescentes das alterações climáticas.
O ano de 2024: expectativas
De acordo com o relatório do Copernicus, as previsões indicam que 2024 pode ser ainda mais quente do que 2023. Há uma probabilidade razoável de que o ano termine com uma temperatura média superior a 1,5°C acima do nível pré-industrial. Diversos conjuntos de dados foram considerados para essa previsão.
Conclusão
O relatório do observatório europeu Copernicus revelou que o ano de 2023 foi o mais quente desde 1850, com temperaturas globais sem precedentes. O aquecimento global, o fenômeno El Niño e fatores imprevistos contribuíram para o extremo das temperaturas. Esses dados reforçam a necessidade de ações urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e enfrentar as consequências cada vez mais notáveis das mudanças climáticas. Além disso, as previsões indicam que 2024 pode ser ainda mais quente, o que reforça a importância de medidas de adaptação e mitigação.
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