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Árvore-símbolo da cultura africana é destruída na Unicamp e reitoria promete câmeras e investigação: 'Extrema crueldade e covardia'

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A destruição do baobá na Praça da Paz da Unicamp gera revolta e exige medidas da reitoria

No dia 26 de março de 2021, a reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se comprometeu a adotar medidas após a destruição de um baobá que havia sido plantado em 2019 na Praça da Paz, localizada no campus de Campinas (SP). A administração da universidade afirmou que irá investigar o caso e instalar câmeras de segurança no local para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.

O baobá, árvore-símbolo da cultura africana, foi plantado durante a feira chamada Unicamp Afro e já havia sofrido vandalismos anteriores. Na primeira ocasião, o movimento negro da universidade se mobilizou para restaurar a árvore e garantir a sua sobrevivência. Infelizmente, desta vez não foi possível salvar o baobá.

Em nota oficial, a reitoria também ressaltou que "fará todo o possível para descobrir a identidade do(s) autor(es) desse ato de vandalismo, bem como tomará as providências cabíveis no caso" e reforçou seu compromisso de preservar a memória e a resistência da comunidade negra no campus.

Impacto na comunidade

A destruição do baobá na Praça da Paz da Unicamp causou grande revolta entre os estudantes, funcionários e comunidade em geral. A árvore havia se tornado um importante símbolo de resistência e representatividade para a comunidade negra no campus.

Além disso, a Unicamp sempre teve orgulho de ser uma instituição que valoriza a diversidade e luta pela igualdade racial. A destruição do baobá representa um ataque direto aos valores que a universidade busca promover.

A comunidade negra da Unicamp se sentiu profundamente afetada por esse ato de vandalismo, principalmente por se tratar de uma árvore que representa histórias e lutas tão importantes para a cultura africana.

Medidas a serem adotadas

Diante desse episódio lamentável, a reitoria da Unicamp assume o compromisso de adotar medidas para evitar incidentes semelhantes no futuro. O primeiro passo será a instalação de câmeras de segurança na Praça da Paz, com o objetivo de coibir a ação de vândalos e garantir a proteção do patrimônio cultural da universidade.

Além disso, a universidade se compromete a plantar uma nova muda de baobá, que será cercada de toda segurança e cuidado necessários. Essa nova árvore será um símbolo da memória e resistência da comunidade negra no campus da Unicamp.

Outra medida importante será a intensificação do diálogo com a comunidade universitária, promovendo ações de conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio cultural e da luta contra o racismo.

O papel da comunidade

Diante desse triste acontecimento, é fundamental que a comunidade universitária se una na defesa da cultura africana, da memória e resistência da comunidade negra. É necessário um movimento de conscientização para que todos compreendam a importância de preservar os símbolos que representam a luta contra a discriminação racial.

Ações individuais e coletivas podem fazer a diferença para garantir uma universidade mais inclusiva e justa. É responsabilidade de todos repudiar atos de vandalismo e se engajar na construção de um ambiente acadêmico que valorize a diversidade.

Conclusão

A destruição do baobá na Praça da Paz da Unicamp foi um episódio triste e revoltante, que causou um profundo impacto na comunidade universitária. No entanto, é importante que a reitoria, juntamente com os estudantes, funcionários e comunidade em geral, se mobilize para reverter esse cenário.

A adoção de medidas como a instalação de câmeras de segurança, o plantio de uma nova muda de baobá e o fortalecimento do diálogo com a comunidade são importantes para garantir a preservação da cultura africana e a valorização da luta contra o racismo.

Cabe a todos os envolvidos nesse processo trabalhar em conjunto para construir uma universidade mais inclusiva, justa e respeitosa com as diferenças. Somente assim poderemos evitar que atos de vandalismo como esse voltem a ocorrer e promover um ambiente acadêmico verdadeiramente igualitário.

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