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Servidora da Comurg denuncia que chefe tentou agarrá-la e não a deixava ir ao banheiro como punição por se recusar a fazer sexo com ele; ouça áudio

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Assédio sexual na Companhia de Urbanização de Goiânia

Uma servidora da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) relatou que o chefe da seção de limpeza, Werlley Pereira Fernandes, a punia por não aceitar fazer sexo com ele. O servidor foi preso por assédio e importunação sexual. Esse caso evidencia a urgência de combater o assédio no ambiente de trabalho e proteger as vítimas.

Caso de assédio sexual

A vítima gravou um áudio durante uma conversa com o chefe, em que ela pede para que ele não pegue em seu bumbum, revelando que não era a primeira vez que isso acontecia. A gravidade da situação se intensifica quando outras duas mulheres denunciaram o chefe da limpeza, relatando toques indesejados no bumbum, promessas de gratificações em troca de sexo e comentários de cunho sexual.

Diante das denúncias, o chefe da seção de limpeza foi preso e a Comurg tomou medidas imediatas, como a perda do cargo de chefia e a suspensão do contrato enquanto aguarda a conclusão do inquérito policial.

Retrocesso na igualdade de gênero

O assédio sexual no ambiente de trabalho é uma forma de retrocesso na luta pela igualdade de gênero. Aqueles que se sentem no poder acabam explorando sua posição para obter favores sexuais, prejudicando a carreira e a saúde mental das vítimas.

Muitas vezes, as vítimas se sentem constrangidas e com medo de denunciar o assédio, pois temem retaliações ou não acreditam que serão ouvidas. Isso exige uma mudança cultural e uma política de tolerância zero dentro das empresas, promovendo ambientes seguros e acolhedores para todos.

Legislação e proteção às vítimas

No Brasil, o assédio sexual é crime e está previsto na lei. O Código Penal contempla essa questão, equiparando o assédio sexual ao estupro mediante violência ou grave ameaça. Além disso, a Constituição Federal assegura o direito à dignidade, à igualdade e proíbe qualquer forma de discriminação.

É importante que as vítimas saibam seus direitos e sintam-se encorajadas a denunciar o assédio. As empresas também têm papel fundamental nesse processo, devendo adotar políticas internas de combate ao assédio, criar canais de denúncia e promover ações educativas junto aos funcionários.

Necessidade de conscientização

A conscientização sobre o assédio sexual é fundamental para acabar com essa prática. Palestras, treinamentos e debates sobre o tema ajudam a informar e alertar as pessoas sobre o que é o assédio, as consequências para as vítimas e a importância de combater essa violência.

A mídia também desempenha um papel relevante, divulgando casos de assédio, trazendo relatos de vítimas e mostrando a importância de denunciar. Isso contribui para que o assunto seja discutido em toda a sociedade, levando à conscientização e à mudança de comportamentos prejudiciais.

Conclusão

O caso de assédio sexual na Companhia de Urbanização de Goiânia reitera a necessidade de ações contundentes para combater essa prática em todas as esferas da sociedade. É imprescindível que as vítimas sejam ouvidas e protegidas, e que haja políticas claras e efetivas dentro das empresas para prevenir e punir o assédio sexual.

A conscientização e a educação são armas importantes nessa luta, pois só assim poderemos construir um ambiente de trabalho mais igualitário, respeitoso e seguro para todos.

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