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O assassinato de Luiz Claudio Mazzuca Filho: um ano de impunidade

No dia 29 de setembro de 2022, o empresário Luiz Claudio Mazzuca Filho foi brutalmente assassinado quando saía de uma academia com sua namorada, no bairro Jardim Aliança, zona Sul de Ribeirão Preto (SP). O crime chocou a população e até hoje, um ano depois, os autores do homicídio ainda não foram identificados e as motivações permanecem desconhecidas.

Falta de avanços nas investigações

O promotor de Justiça Marcus Tulio Nicolino afirma que, apesar de um ano ter se passado desde o ocorrido, a investigação não teve avanços significativos. Atualmente, a polícia está concentrada na análise dos celulares encontrados no local do crime, na esperança de encontrar pistas que levem aos responsáveis.

De acordo com Nicolino, o caso é ainda mais complexo devido às questões pessoais envolvendo a vítima. Depoimentos de testemunhas indicam que Mazzuca Filho tinha dívidas e era uma pessoa de difícil relacionamento social, o que amplia o leque de possíveis motivações para o assassinato.

A posição da Polícia Civil

A Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP), em nota, afirmou que as investigações continuam sob responsabilidade da 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Ribeirão Preto. "Todas as medidas de polícia judiciária estão sendo tomadas. Detalhes serão preservados pois a investigação segue sob segredo de Justiça", informou.

A reportagem tentou entrar em contato com o delegado Rodolfo Latif Sebba, responsável pelo caso, mas não obteve retorno. A família do empresário também se recusou a comentar sobre o andamento das apurações.

Suspeitos e depoimentos

A Polícia Civil já identificou quatro suspeitos de envolvimento no crime, um deles através de uma denúncia anônima. No entanto, não há provas suficientes para incriminá-los. Entre os depoimentos já colhidos, destaca-se o de uma mulher ligada a uma facção criminosa, que tinha um relacionamento com a vítima. Suspeitava-se que o assassinato estava relacionado a esse relacionamento, mas ela negou qualquer envolvimento.

Outro suspeito foi interrogado pela polícia e um mandado de busca e apreensão foi cumprido em seu apartamento, mas a arma apreendida não tinha relação com o crime. Ele alegou que a utilizava para sua própria segurança.

O último depoimento foi do gerente de um banco apontado como responsável por abrir contas bancárias com documentos falsos para membros de uma organização criminosa. Ele negou qualquer envolvimento no homicídio e classificou a denúncia como absurda.

O crime em detalhes

O empresário Luiz Claudio Mazzuca Filho, proprietário de bares e centros automotivos, foi morto na noite de 22 de setembro de 2022. As câmeras de segurança da academia registraram o momento do crime.

No vídeo, é possível ver um carro branco bloqueando a saída do Porsche de Mazzuca Filho, que estava manobrando para deixar o estacionamento. Dois homens saem do veículo e começam a atirar no carro do empresário, incluindo o uso de um fuzil. Um dos atiradores retorna para trocar de arma e dispara mais tiros no vidro do passageiro.

A namorada de Mazzuca Filho, que estava em um carro ao lado, conseguiu escapar. As imagens indicam que os atiradores tinham como alvo apenas o empresário, pois não demonstraram interesse em perseguir o carro da mulher.

O empresário faleceu antes mesmo de receber atendimento médico. Uma funcionária da academia também foi atingida pelos disparos, mas com ferimentos não fatais.

O laudo pericial elaborado com base nas imagens das câmeras de segurança não permitiu a identificação da placa do veículo utilizado pelos assassinos, nem mesmo o modelo do automóvel. Essas informações continuam sendo investigadas pela polícia.

Conclusão

O assassinato de Luiz Claudio Mazzuca Filho completa um ano sem que os culpados tenham sido descobertos ou mesmo as motivações do crime esclarecidas. A falta de avanços nas investigações e a complexidade do caso tornam ainda mais dolorosa a espera da justiça. A família do empresário e toda a sociedade esperam que o crime seja solucionado o mais breve possível, trazendo algum alívio após um ano de impunidade.

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