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Cidades baianas registram as quatro menores umidades do Brasil nas últimas 24h

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As 10 cidades com as menores umidades do Brasil: 4 delas são baianas

No último período de 24 horas, quatro cidades do estado da Bahia registraram índices alarmantes de umidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esses municípios apresentaram um índice de apenas 11% de umidade relativa do ar. Para se ter uma ideia da gravidade dessa situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera um índice abaixo de 12% como desértico.

Essas condições climáticas são semelhantes às encontradas no famoso Deserto do Saara, presente em 10 países africanos, onde a umidade relativa do ar gira em torno de 12%. Entretanto, a OMS recomenda que a umidade fique em torno de 60% para garantir um ambiente saudável.

Entre as cidades baianas que registraram as menores umidades nas últimas 24 horas, estão:

  1. Ibotirama, no oeste da Bahia - 11% de umidade
  2. Piatã, na Chapada Diamantina - 11% de umidade
  3. Remanso, no norte da Bahia - 13% de umidade
  4. Brumado, no sudoeste da Bahia - 14% de umidade

Além dessas, mais quatro cidades baianas estão entre as dez com menores umidades registradas nas últimas 24 horas:

  1. Santa Rita de Cássia, no oeste da Bahia - 15% de umidade
  2. Irecê, no norte da Bahia - 16% de umidade
  3. Barreiras, no oeste da Bahia - 18% de umidade
  4. Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia - 18% de umidade

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esse baixo índice de umidade registrado na Bahia é resultado de um sistema de baixa pressão atmosférica causado por um vórtice ciclônico de altos níveis. Esse fenômeno aproxima a massa de ar seco para as áreas mais próximas de seu centro, causando a diminuição da umidade.

Na busca de entender melhor o que está acontecendo com a seca na Bahia, é importante ressaltar que, além desses fatores meteorológicos, também existem questões relacionadas ao desmatamento e ao uso inadequado dos recursos hídricos. Esses são elementos que colaboram para o agravamento da situação, tornando necessárias ações de conscientização e políticas públicas eficientes para remediar essa situação preocupante.

Em conclusão, a Bahia está enfrentando uma séria crise de umidade, com índices comparáveis aos do Deserto do Saara. Esse problema traz consigo diversos impactos negativos para a população, como a ocorrência de doenças respiratórias, incêndios florestais e perdas econômicas na agricultura. É fundamental que seja dada a devida atenção a essa situação e que medidas sejam tomadas para garantir a qualidade de vida das pessoas que residem nessas regiões afetadas.

Fontes: Inmet, OMS, Inpe

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