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Quase 90% dos municípios do Amazonas estão em alerta ou em emergência por causa da estiagem

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Quase 90% dos municípios do Amazonas estão em alerta ou em emergência por causa da estiagem

Uma imensa área de terra com alguns pontos de água foi o que sobrou de um lago na zona leste de Manaus. Bem perto dele está o Rio Solimões. Com a seca, já é possível ver bancos de areia.

A área onde se pode caminhar era um trecho do lago. Agora, está tudo seco, com vários barcos encalhados. Do alto, se vê que um dos poucos pontos que ainda tem água está repleto de garças, que estão se alimentando dos últimos peixes da região.

Edson Rocha vive da pesca: "A situação está cada vez pior. Os peixes estão sumindo e é cada vez mais difícil encontrar água para navegar", diz.

Cidades estão ficando sem abastecimento. Dos 62 municípios, 15 estão em situação de emergência; 39, em estado de alerta.

Em Manacapuru, centenas de peixes morreram em uma reserva ecológica por falta de oxigênio na água. Em Tefé, mais de 20 botos cor de rosa, um dos símbolos da Amazônia, morreram encalhados no rio praticamente seco.

O governo federal anunciou medidas para diminuir os efeitos da estiagem.

Impacto da estiagem no Amazonas

A estiagem severa que atinge o estado do Amazonas nos últimos meses tem gerado sérios impactos para a população e a fauna local. Cerca de 90% dos municípios amazonenses estão em alerta ou em situação de emergência devido à escassez de água, uma vez que a principal fonte de abastecimento, os rios da região, estão secando.

Manaus, a capital do estado, tem enfrentado problemas graves de abastecimento de água. A área do lago que já foi um corpo d'água agora está completamente seca, com barcos encalhados e bancos de areia ao redor. A falta de chuvas e a baixa vazão dos rios têm tornado cada vez mais difícil a navegação e a obtenção de alimentos, como peixes, que são essenciais para a subsistência de muitas comunidades.

Além disso, a seca tem causado um grande impacto na vida selvagem da região. Em Manacapuru, uma reserva ecológica perdeu centenas de peixes devido à falta de oxigênio na água. Em Tefé, mais de 20 botos cor de rosa, espécie símbolo da Amazônia, morreram encalhados em um rio praticamente seco.

Medidas para combater a estiagem

Diante do cenário preocupante, o governo federal anunciou medidas para minimizar os efeitos da estiagem no Amazonas. Uma das ações é o envio de equipes técnicas para avaliar a situação e implementar soluções emergenciais de abastecimento de água nas regiões mais afetadas.

Também estão sendo desenvolvidos projetos de captação e armazenamento de água da chuva, visando garantir o abastecimento mesmo nos períodos de seca. Além disso, investimentos em infraestrutura hídrica, como a construção de barragens e melhorias nos sistemas de distribuição de água, estão sendo planejados.

Outra medida importante é a conscientização da população sobre a necessidade de uso racional da água. Ações de educação ambiental e campanhas de economia estão sendo realizadas, buscando sensibilizar os moradores sobre a importância de preservar os recursos hídricos e utilizá-los de forma sustentável.

Conclusão

A estiagem no Amazonas tem causado sérios problemas para a população, a fauna e os ecossistemas da região. A falta de água tem impactado diretamente a vida cotidiana das pessoas, prejudicando o abastecimento, a navegação e a obtenção de alimentos.

Para combater os efeitos da estiagem, é fundamental a adoção de medidas emergenciais, como o envio de equipes técnicas e a implementação de soluções para o abastecimento de água. Além disso, é necessário investir em projetos de captação e armazenamento de água, infraestrutura hídrica e educação ambiental.

Somente com ações efetivas e o engajamento de todos será possível reverter a situação e garantir um futuro mais sustentável para o Amazonas e suas comunidades.

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